STRESS OCUPACIONAL: PERCEÇÃO SOCIAL DA PROFISSÃO DOCENTE E SEU DESGASTE

Autores

  • Ariana Afonso Gonçalves Pereira Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
  • Elsa Maria Gabriel Morgado UTAD | IPB | Universidade Católica Portuguesa | Centro de Estudos Filosóficos
  • Levi Leonido CITAR & Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

DOI:

https://doi.org/10.37334/ricts.v2i4.26

Palavras-chave:

Professor, Ensino Básico, Stress

Resumo

A discussão sobre o stress na sociedade tem vindo a aumentar por parte dos especialistas. O stress ocupacional é um conjunto de reações emocionais, cognitivas, comportamentais e fisiológicas face às adversidades no trabalho, caracterizadas por elevados níveis de excitação e perturbação, normalmente acompanhadas por sentimentos de incapacidade (Comissão Europeia, 2002). Através da aplicação do questionário de stress nos Professores (QSP) de Gomes, Montenegro, Peixoto e Peixoto (2010), procuramos compreender quais os níveis de stress nos professores do 2º e 3º ciclo do ensino básico. Desta forma, foram inquiridos 50 professores com média de idades e tempos de serviço compreendidos entre 43.9 e os 17.38 respetivamente. Realizou-se uma comparação de médias através do t-test de amostras independentes entre as variáveis, ciclo de ensino do professor e situação profissional (contratados e quadro). Os resultados não demonstraram diferenças estatisticamente significativas, porém, pode-se referir que os níveis de stress dos professores se situam entre o “moderado stress” e o “bastante stress”. Os professores sentem mais stress quando os alunos revelam comportamentos inadequados enquanto que a falta de motivação e de capacidades dos alunos se revela como fator pouco relevante para o aumento de stress dos professores.

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Publicado

2019-12-31